31 outubro 2003

Obra do acaso, ou talvez nao.

A noite fecha-se com linhas de fogo à beira do mar; linhas de esperança, ou nao?
Nao há na noite nada que interesse, a nao ser a triste calmaria que paira sobre a casa, o cao, a mulher que teima em desafiar o tempo, bailando sobre as ondas, sem barco nenhum e sem outra cor que vem do azul. O dia caminha para a noite com a fúria do costume.
Párem com isso; diz o homem, já nao tenho paciencia para pensar, já nao dá ...
A mulher e o cao seguem desarmados para a casa vazia; o homem já nao está lá para ver, adiantado no tempo...

Obra do acaso, ou talvez nao.

A noite fecha-se com linhas de fogo à beira do mar; linhas de esperança, ou não?
Nao há na noite nada que interesse, a não ser a triste calmaria que paira sobre a casa, o cão, a mulher que teima em desafiar o tempo, bailando sobre as ondas, sem barco nenhum e sem outra cor que vem do azul. O dia caminha para a noite com a fúria do costume.
Párem com isso; diz o homem, já não tenho paciencia para pensar, já não dá ...
A mulher e o cão seguem desarmados para a casa vazia; o homem já não está lá para ver, adiantado no tempo...

in "diário do imaginário da mudança da hora", Portugal, algures...





26 outubro 2003



23 outubro 2003

O texto de 21 "sofreu" alguns desvios de formato, n�£o sei bem porqu�ª, a menos que haja lixo na plataforma ...

As ultimas not�­cias s�£o bastante animadores e reveladoras do estado (de s�­tio) do Reino de Portugal (n�£o era assim que os jovens fascistas, perd�£o centristas, queriam baptizar a p�¡tria?); sen�£o vejamos:
* o presidente fala na "criminosa e despudurada viola�§�£o do segredo de justi�§a"; e ent�£o: n�£o h�¡ respons�¡veis? aquele senhor que �© procurador n�£o tem responsabilidade; e se tem, digam-me o que est�¡ ele ainda a fazer l�¡?
* o tal de procurador, esse mesmo, que de cada vez que fala se enterra cada vez mais no p�£ntano, n�£o tem realmente vergonha na cara?
* o outro que �© baston�¡rio escreve cartas abertas e cartas fechadas (mas que raio �© isto?) para o outro que �© procurador, �¡ procura nem se sabe bem de qu�ª ...
* o Ferro, que na realidade tem um azar do cara�§as, cada vez mais apertado, recebe um apoio "generalizado" (?) do partido ...
* os jornais publicam todos os dias mais um cap�­tulo da "novela judici�¡ria" (palavras do presidente), se calhar na esperan�§a de detronar o Big Brother ...
* As TVs continuam com as outras novelas, porque (que diabo!) o Pa�­s n�£o pode parar...
* uma das personagens "espanholas" mais importantes do Pa�­s (a seguir ao Santana Flopes) anuncia que vai deixar a selec�§�£o e nuing�©m ligou nada (bem feito!)

Mas o que �© isto meu deus ?(pe�§o desculpa de n�£o usar a mai�ºscula, mas sou ateu...): N�£o h�¡ ningu�©m (para al�©m do Professor) que consiga dizer alguma coisa de jeito? Eu j�¡ s�³ consigo acompanhar a situa�§�£o pol�­tica, lendo � s sextas-feiras, o jornal "O Inimigo P�ºblico" e auto-convencendo-me de que aquilo �© mesmo verdade!

Valha-nos o FCP que ainda ontem ganhou (e bem!); esta afirma�§�£o vinda de um Benfiquista, d�¡ um pouco para pensar; mas eu assumo o que digo, ok?

21 outubro 2003

21 de Outubro de 2003

"600 pares de n�¡degas. 600 traseiros. 600 c�ºs (...) fotografados a preto e branco pela artista pl�¡stica chilena Catalina Riutort. An�³nimos. Acompanhados de c�³digos de barras..."

segundo a not�­cia de Fernado Alves (TSF de ontem), na sua imperd�­vel coluna di�¡ria "SINAIS" (para quem n�£o sabe ou anda desatento ... na TSF pouco antes do notici�¡rio das 9:00 horas).

Assim mesmo: a identidade � s avessas ou o assumir de uma nova identidade. E, porque n�£o? Apesar de habitualmente o n�£o mostrarmos, ele faz parte integrante do nosso eu, porque �© nosso, faz parte de n�³s, ...
Temos de o limpar � s vezes, n�£o �© (?); e quantas vezes limpamos a cara por coisas que n�£o deviamos ter feito?
S�³ n�£o gosto do c�³digo de barras; simplesmente, porque �© c�³digo, tem barras e porque aos mesmos se associam normalmente outras coisas ...

Mesmo assim, desafiando o(s) c�³digo(s), apoio a Catalina, pela sua coragem, pelos seus cus ao vivo, desafinado a norma.
Sim, acho que �© o que mais me agrada nesta atitude: voltar o cu �  norma, mostrar que se calhar h�¡ outra face para al�©m daquela que normalmente estamos habituados a mostrar ...

20 outubro 2003

20 de Outubro de 2003

Aqui se inicia uma perigosíssima incursão nas ondas da REDE. Poderá chamar-se, por exemplo "O Alf. ataca"; ao atacar, o Alf. estará a expor-se demasiado? Uma questão parva, pois a exposição até que é uma coisa boa. Ou não é, que acham?

Nesta altura do campeonato, qualquer semalhança entre este blogue, absolutamente despretencioso e outros blogues afins, não é pura coincidência (costuma ser ao contrário, não é?).

Comecemos pelo fim: para que raio Ă© que eu me meti nisto?

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