05 maio 2007


ELES ANDAM POR AÍ...




Apenas diferem no estilo, no discurso mais ou menos encapotado, na jactância inerente à sua postura, na leveza da sua ignorância. Por vezes às claras, por exemplo, mandando para casa os “indesejáveis” imigrantes. Outras na penumbra do um pensamento emergente. Sempre quando se “libertam”, ou simplesmente se descaem. E então numa qualquer Madeira, encravada entre a democracia institucionalizada e um despotismo nefasto que envergonha a Republica, eis que alguém diz que acredita que “O trabalho liberta”. Assim mesmo! Na versão da II Guerra seria “Arbeit macht Frei”, a mensagem estampada na entrada no campo nazi de Auschwitz, três palavras que trazem em si mesmas um sentimento misturado de horror, raiva e tristeza. Curiosamente numa altura em que o cacique Alberto João apelida de fascistas alguns inimigos de estimação. Numa ilha repleta de favores, de compadrios, um Jardim de plantas manchadas, de flores de um paraíso que apelidam de fiscal e que curiosamente ninguém parece fiscalizar. Um atropelo a todos os títulos indigente.

Um simples deslize de linguagem de Paulo Portas? Uma “homenagem” discreta ao 1º de Maio de quem “estima e preza” a lavoura, lembram-se? Ou um marcar de posição a quem lhe disputa o terreno? Não há provavelmente uma resposta. No mínimo, poderemos apenas dizer que de facto “ELES ANDAM POR AÍ”. É preciso ter cuidado…

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