23 dezembro 2011

NATAL 2011

No discurso agreste da austeridade
sob a capa diáfana da inevitabilidade
descobrimos uma dura realidade
é só para alguns a prosperidade!


E perante tanta adversidade
só me resta uma palavra de Amizade:


Umas Boas Festas, uma família a sorrir
mas com uma vontade enorme de resistir!





Passamos o nosso tempo a tentar perceber o que de mal fizemos para mereceremos tamanho castigo, que todos os dias nos entra portas dentro, pela rádio, televisão, jornais e revistas, um séquito requentado de comentadores pagos para pregarem a inevitabilidade, para nos ensinar que temos que ficar mais pobres, para depois podermos crescer de novo. O que eles nos querem dizer é tão simplesmente que devemos fazer sacrifícios mil e entregar as nossas pequenas mais-valias aos detentores do poder económico, aos ricos deste mundo, aos 1%, que se alimentam dos 99, de que parte fazemos. Com troikas, PECs, e agora Entendimentos. Leia-se, que vale a pena, o escrito do João Paulo Guerra, no dia de ontem, no DE, curiosamente um dos arautos mais significativos da desgraça. A Coluna Vertebral do João é um oásis no deserto de ideias daquele pasquim e ensina-nos, por exemplo, Esta bizarra relação entre governantes e governados, em que os primeiros só apontam como saída para a crise, a porta da rua.


E porque nesta quadra, que se diz festiva, nos lembramos dos outros, tentemos por agora desconstruir esta miserável demissão de responsabilidades dos tais que, governando se acham responsáveis. Indignos representantes, ignóbeis agentes, tristes intérpretes, que apenas são capazes de andar pela trela da ditadora alemã e do seu parceiro, o palhaço francês. Não há uma única ideia de progresso para o País, uma réstia de esperança para os trabalhadores, desta autêntica agência de liquidação, que é o governo da direita.
Nem numa quadra como esta lhes podemos dar tréguas, nem sequer desejar-lhes as costumeiras boas-festas. Festa faremos quando, espera-se que breve, os virmos partir, se possível para o país da outra, que ora os domina como quer. Só merecem o nosso desprezo e a um desejo imenso de reforçar a Luta porque, como bem diz o cartaz, Só com Ela se constrói o Futuro.










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