31 outubro 2013
Primeira medida da reforma do Estado?
O número de gatos ou cães preconizados pelo diploma
governamental é afinal a primeira medida conhecida da propalada reforma do
Estado. Não interessa se a ministra demo-cristã, que tem uma Crista no nome tem, com todo respeito, gatos,
cães, coelhos, patos (!) ou outras espécies, em casa. A mulher que pede chuva
ao reino dos céus, tira da cartola mais um coelho, lá vem outra vez o animal
salvo seja, da putativa estimação. Imagino a fúria dela, ao ver o seu estimado
colega de partido, de nome João, a apelidar de fascista a dita medida. Ainda
que temperada pelo adjectivo “higiénico”, escolhido se calhar por puritana
opção. Um desplante, sobre o qual Ferreira Fernandes, opina no DN de hoje,
intrigado sobre outras espécies animais que andarão lá por casa, no dorso do
hospedeiro, quais pulgas, pulgões e congéneres, que positivamente não parecem
caber no diploma. Nem porventura caberá, sim ou não, a ninhada de 5 gatinhos, que
a minha gata terá parido, ah que já estarei fora da lei! Porque de facto, 4
mais 1 são 5 entidades, que ultrapassam em 1 unidade, as 4 ditas previstas para
a espécie dos gatos.
E se abater o animal de estimação
doente é uma higiénica medida de saúde pública, que me dizem de uma outra,
porventura mais higiénica para a saúde mental da população portuguesa, de
manter abater estes animaloídes que pululam no desgraçado e desgovernado
governo que nos caiu em sortes? Podem colocar, se preferirem, comas no verbo
abater, para descanso da minha pérfida consciência, que já não aguenta tamanhos
dislates! No que concerne ao reino dos gatos, onde simpaticamente gosto de me
inserir (…), diz-se que é o gato que tem o dono e não o contrário. Invertendo o
famigerado e idiota diploma, teria que ser a minha gata a livrar-se do 5º
elemento humano da família que possuísse.
Cuidado Cristas, quantas pessoas
tens lá em casa???