26 setembro 2017

DAQUI TANCOS, A TSF ESTÁ EM TODAS!


















O contributo inestimável que a TSF dá, uma vez mais, para a informação populista e demagógica, esteve hoje (como sempre) no “Fórum do Acácio” (vulgo Fórum TSF).
Ardilosamente configurado e engalanado com a presença de 2 comentadores habituais, o ex-Director (e agora Director do DN) Paulo Baldaia e ainda o Pedro Marques Lopes, o “Fórum” não é (como até poderia ser) uma forma de “ouvir a opinião dos ouvintes”. É, antes pelo contrário, uma sucessão de dislates e disparates populistas, devidamente orquestrado pelo(s) comentador(es) de serviço, bem como pela forma grosseira como a questão central é colocada à “discussão”

Mas a questão até poderia admitir-se “per si”, não fora a circunstância (central) que os ditos “comentadores” exprimem invariavelmente o mesmo discurso de uma (inédita) oposição ao Governo e ao acordo parlamentar das Esquerdas.  Chega a ser penoso ouvir os argumentos, as “preocupações”, as “recomendações” de uma putativa posição “independente”, reproduzindo inclusivamente estados de espírito.

Hoje, o assunto do dia, “Tancos e o roubo das armas”. Os “preocupados comentadores” preocupam-se (assim mesmo, com redundância) com a “gravidade”, com a “falta de sentido de estado” (do Ministro e do Governo), com a “ausência de informação” e outras. Exactamente as mesmas que a Direita. Nunca se questiona, neste caso em concreto, por exemplo, se houve mesmo um furto, ou se tudo não passa de (mais) uma encenação. Que por sinal até faria sentido, bastando atentar no facto de o insuspeito “Expresso” publicar “aquilo” (o dito relatório) a poucos dias das eleições. E quanto a este “estimado” periódico, que dizer da “coincidência” entre a classificação de “prestigiado jornal”, por parte de toda a Direita e pelo lado dos ditos “comentadores”?

Curioso? Acidental? Ocasional?
De todo, apenas a forma habitual de desinformar, de manipular e, digo mais, de adulterar factos, produzindo outros que, não existem, mas “têm” que existir, em favor de uma estratégia, de uma linha orientadora, de um desígnio. Quiçá perversos. Os seus mentores e/ou autores, decididamente não “encaixam” na realidade actual, no novo figurino do Poder, habituados desde Novembro de 1975 à alternância de um bloco central que, dava para o lado com que acordava, curiosamente sempre para o mesmo. A “fabricação” da informação é apenas uma parte da tentativa de enformar consciências, manipular a opinião pública, induzindo claramente, por exemplo, o sentido de voto nos actos eleitorais. E quando, em ultima instância, o não conseguem fazer, o recurso à falsa informação é corrente e “legítimo”.

Para nós, NÃO!




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