09 novembro 2023

 O PODER NEFASTO DA BANCA

A Rádio TSF está a transmitir há mais de 2 horas um “importante evento”, designado “Money Conference. O desafio da Inteligência Artificial no futuro da banca”. Que os altos dignitários da banca se juntem, para se divertirem com a pobreza, tudo bem. Agora que uma rádio que se diz de serviço público utilize 2 horas de tempo de antena, já é diferente. Os senhores da banca (não ouvi senhoras, a não ser a senhora directora de comunicação da TSF, Rosália Amorim, uma agente especial da banca e da Direita), divertiram-se muito, rindo muito, porque afinal devem mesmo ter que rir dos pacóvios (como todos nós) que confiam na banca. 

Utilizam metade da sua pastosa verborreia com palavras em inglês, é o “compliance”, os layers”, os “players”, os “data lake”, os “stand-abone” e outras, muitas outras, que os colocam num limbo, do qual não abdicam. A sua arrogância é absolutamente repugnante. Lucros excessivos? Que não, o que se trata é e acautelar possíveis crises. Taxas de juro altas? Disparate, as nossas são as melhores da Europa. Exactamente a mesma situação da remuneração dos depósitos, vejam essa Europa e agradeçam-nos, porque “sabemos cuidar dos nossos clientes e somo responsáveis pelo progresso do País”. Mais, fiquem sabendo que as taxas de serviço que cobramos são exactamente no mínimo dos mínimos.
Atente-se no seguinte, para que não restem dúvidas:  os “banqueiros” são as pessoas mais ricas, quando na verdade não produzem nada. O que produzem é simplesmente as “bolhas” para alimentar as “crises”, que obviamente serão pagas por todos nós, num “esforço colaborativo” que o neoliberalismo institui com o termo “resiliência”.
Aquilo que Henry Ford disse sobre a banca deveria estar nas nossas cabeças todos os dias e a toda a hora: "Ainda bem que o povo da nossa nação não percebe como funciona o nosso sistema bancário e monetário, porque se compreendesse, acredito que haveria uma revolução antes de amanhã de manhã..." 

O que fica e é a mais pura verdade, é que pagamos a esta gente todos os seus desvarios e “aventuras”. Os monstros que ajudamos a criar estão aí. “Produzem conhecimento” que os órgão servis do Capital (como a TSF) nos metem pela cabeça dentro. Veja-se o estatuto absolutamente desmesurado que a banca e o sector financeiro ganharam na zona euro, nas últimas décadas. Veja-se a submissão completa dos governos dos países ao Banco Central que domina as nossas vidas e ainda por cima goza connosco, inventando crises para se aguentar, fomentando guerras para se eternizar, invadindo Estados (ainda se lembram da Grécia?) para mostrar a sua força maléfica.

Até apetece terminar com uma bela expressão em Inglês: “FUCK YOU”!!!

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