23 dezembro 2023
RECORDAR É AJUDAR A AGIR!
Pode parecer estranho, nas véspera de mais um Natal, trazer este tema, que é mais que uma música e uma letra.
· https://www.youtube.com/watch?v=JH5dHUo2Uik
É uma denuncia com 86 anos de que que deveria ser lembrada a essa gente dos EUA, que pretende um regresso ao passado e que continua a actuar, dentro e fora do País, de uma forma ostensiva contra as liberdades e pelo amesquinhamento das democracias, subordinado SEMPRE a sua “missão” ao alargamento de um império falido e decadente.
E que tem nesta Europa em que vivemos a sua principal colónia. Vassalos e cúmplices.
Cito a mensagem que deixei no Facebook, “Que bem se poderia aplicar ao "panorama" da Faixa de Gaza. Os culpados estão entre nós...”
Quanta verdade, quanta tristeza.
Quanta raiva.
Relembro ainda a origem do tema em questão: “O tema “Strange Fruit” tem por base um poema de por Abel Meeropol, datado de 1937, é um desafio e uma denúncia ao RACISMO AMERICANO, que continua vivo nos EUA e lembra os linchamentos sofridos por afro-americanos. A “fruta estranha” é a imagem do corpo de um homem negro pendurado numa árvore. A canção com base neste Poema foi interpretada pela primeira vez por Billie Holiday, no ano de 1939, no Café Society em Nova York. Depois de Billie, muitos outros intérpretes gravaram o tema, aqui ficam alguns: Ella Fitzgerald , Nina Simone, Diana Ross , Robert Wyatt , Jeff Buckley , Cassandra Wilson, Sting, , Lou Rawls, Pete Seeger , Dee Dee Bridgewater , Cocteau Twins, UB40, Colette Magny...Olhem para o que Isreal está a fazer em Gaza, vejam quem apoia aquele Estado for-da-lei e descubram as “diferenças”...”
E termino, desafiando os CENSORES do Facebook, quais pides não-disfarçados, a “agirem em conformidade”.
BILTRES!
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PS: dedico este desabafo ao António Garcia Pereira, que foi hoje censurado, com um grande abraço solidário.