14 junho 2005




LUTO E LUTA...

Mais uma morte de um companheiro de luta pela liberdade. A morte de Álvaro Cunhal deixa a democracia e todo o seu legado mais pobre. Um grande pensador, um escritor, um artista plástico. Um Homem a quem devemos a liberdade; 11 anos preso nas cadeias fascistas, um nome da resistência, um politico de dimensão internacional, um internacionalista. Uma vida por uma causa.

É justo lembrar uma das quadras de Manuel Alegre, que dedico ao Álvaro, nesta despedida da vida: 
"Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não
".

Gente de vários quadrantes lamenta a perda de uma vida com sentido. Muitos gostam de salientar as grandes divergências que com ele mantinham. Poucos têm a coragem de admitir que durante décadas, o Partido que dirigiu foi a única fonte de resistência ao fascismo; numa hora destas, isso é muito mais importante que tudo o resto...
Para homens como o Álvaro, poderemos dizer com Luiz de Camões:
"...e aqueles que por obras valerosas
se vão da lei da Morte libertando.
.."

Adeus camarada...

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