25 abril 2007


25 ABRIL 2007


Para que fique na memória e para que conste são já 33 anos sobre a data que em 74 fez liberdade em Portugal tanto mar que já passou tanta esperança perdida outra tanta ganha para outras causas nada a temer que se for preciso lá estaremos de novo ou alguém por nós claro sabemos percorrer de novo a Avenida da Liberdade que outros desceram o que eles passaram para cá chegar Agora que demos à volta ao fado e inventamos outras músicas com os ritmos de Africas e Brasis que perfumam a nossa identidade lembram as Cesárias os Caetanos e os Vitorinos e ele que já não está de corpo entre nós sabia-o desde sempre o Zeca do nosso orgulho que cantou Abril como ninguém e continua que uma voz assim não se calará nunca e a malta nas ruas pintando paredes colorindo um outro País nem sempre atento às diferenças e desigualdades mas sempre solidário com os Timores do outro lado novos actores novas sensibilidades como agora se diz a redundância redonda das parábolas repetidas que se há-de fazer sei lá o cravo na tua mão está vermelho pois na minha também que força é essa amigo lembro a festa que foi bonita pá e com as pedras que surgirem no caminho muitas são e com elas hei-de construir um castelo diz o Pessoa sabias? Já lá vai tanto tempo são as palavras de ordem que ficam tantas que deviam agora ser misturadas e atiradas ao ar a ver se pega alguma num tempo em que estão gastas dizem e o que importa são os símbolos alguém diz Tenho pressa de sair quero sentir ao chegar vontade de partir p'ra outro lugar e eu que estou além quero dar um tremendo pontapé na indiferença na desconfiança nos medos e na mesquinhez e marcar um golo pela capacidade de transformar de construir e de lutar POR UM 25 ABRIL SEMPRE!!!
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Palavras e/ou frases “roubadas” e algumas nem por isso:

António Variações
Chico Buarque de Holanda
Fernando Pessoa
José Mário Branco
Zeca Afonso

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