25 abril 2008


25 Abril de 2008

Ainda há gaivotas por aí?


“…Se voara como ela a tua sorte era a minha
Não sabes bem o que fazer de facto parece tudo confuso e perdido mas deixa lá há ainda algum tempo dizíamos o mesmo e as coisas acabam sempre por se compor dias assim são mais que muitos mas este é diferente porque há uns anos atrás também ajudaste na Festa agora não há mais festa eu sei mas podes sempre fazê-la em privado e dizer 25 de Abril sempre talvez mais baixo um pouco que antes mesmo assim sentido (com sentido) e ainda consentido Começou agora mesmo ainda me lembro daquela confusão toda não sabíamos bem para que lado é que a coisa podia dar havia que dar um tempo mas depois sim era mais que divertido ver os polícias a fugir diante da tropa que gozo maior não podia haver Os outros agora andam outra vez por aí disfarçados de senhores a merda é a mesma de sempre nunca se sabe sonhamos acordados na confiança que sempre damos a quem talvez não devíamos mas enfim temos estradas e pontes e centros comerciais mais que as mães e muitos canais de televisão e muitos bancos a "dar" dinheiro a toda a gente e como milhões de lucros a subir cada vez mais e mais outras coisas boas que até chateia e sempre nos queixamos de não ter tempo quando nos devíamos era queixar doutras coisas que o tempo é sempre nosso a toda a hora ou não será? “Temos fantasmas tão educados que adormecemos no seu ombro, somos vazios despovoados de personagens de assombro” nunca a Natália teve tanta razão lembras-te das almas jovens censuradas que se queixavam assenta agora que nem uma luva há tanta gente que não tem voz e mesmo se a tivesse não saberia o que dizer por não ter força que antes era um símbolo da liberdade “que força é essa amigo?” e os jovens no desemprego mas pronto o défice desceu e devemos dar graças que não ao outro mas a estes que estão cá… “Eu sou português aqui...” deixa-me acreditar nisso que posso mudar ainda tanta coisa eu sei que não é fácil mas que diabo quero! Já não há gaivotas se calhar dantes havia uma (lembras-te?) que voava e voava e a gente dizia que … nunca mais se cansava agora se calhar cansava-se mesmo e desistia mas eu não desisto porque apesar de não ter mestre ainda tenho algum jeito. “Eu sou português aqui e trago o mês de Abril a voar dentro do peito…”
Alf.
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Palavras e/ou frases “roubadas” sem permissão especial que elas e eles não se importam…:

José Fanha
Natália Correia
Sérgio Godinho
Zeca Afonso


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