11 junho 2008


A RAÇA…

Navegando numa onda passada, o homem que não gosta de muitas ondas, acaba de deslizar para as águas movediças da mediocridade. Balançou durante algum tempo na crista, com o apoio da ocasião, que tanto faz o ladrão, como o oportunista. Com os cuidados que se lhe reconhecem, não sendo pessoa de grandes rasgos a não ser os das académicas tiradas mais ou menos economicistas, sim os números de que tanto gosta, planou desta vez para um terreno incómodo, só suportado pelos que da saudade lusitana do império fazem carreira pouco diplomática. A Raça, essa que o-de-Santa-Comba aproveitaria em 1944, para introduzir no léxico de um 10 de Junho dedicado ao Poeta exaltava, convém saber-se, Nação, Império, Metrópole e Colónias. A gaffe que muitos pensam ser, poderá não o ser. O deslize que de tão deslizante nos transporta ao tempo do “deixem-nos trabalhar” e das “forças de bloqueio”, a gente não esquece pois não… Alguém hoje nas ondas da rádio defendia uma pedagogia da liberdade e da inclusão para casos como este. Mesmo sabendo que as aprendizagens o são ao logo de toda a vida, que o erro pode ser uma fonte de sabedoria futura, é preciso querer aprender. Resta saber se será este o caso…

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