11 janeiro 2012


 
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11 Janeiro 2002. Os EUA abrem uma prisão de alta segurança, na base de Guantánamo, em Cuba, na sequência do 11 de Setembro e do choque dos aviões com as torres gémeas. Se bem que uma certa névoa ainda se abate sobre o que realmente aconteceu (…), a abertura da prisão e o regime de tortura que lá vigorou e, pelos vistos, continua a vigorar, são uma realidade. O país da dita liberdade, onde ainda vigora a pena de morte, o racismo em alguns estados, para além da mais absoluta ignorância do que se passa no mundo, é um dos mais patéticos símbolos da hipocrisia e do desprezo por direitos humanos inalienáveis.

800 presos políticos teriam passado pelas celas da prisão, 160 será o número que actualmente lá se encontra, tudo isto porém envolto num secretismo, mais próximo da Guerra Fria, do que da era dourada que muitos acreditariam ser o consulado Obama. Não deixa também de ser no mínimo curioso, o ataque cerrado que os EUA fazem habitualmente a Cuba, por causa dos presos políticos e dos direitos humanos…

Exigir o encerramento de Guantánamo e a realização de inquéritos aos autores, é um acto de cidadania. Exigir ao mesmo tempo, o fim das detenções arbitrárias, das detenções ilimitadas sem julgamento e da utilização da tortura. Exigir finalmente que as transferências de prisioneiros sejam efectuadas segundo as leis internacionais, bem ao contrário da prática corrente, que já ocasionaram aliás, em várias situações, protestos da comunidade internacional.


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