13 outubro 2012







Este indivíduo que, por desgraça de todos nós, alguém colocou a governar o País, afirmou na passada 6ª feira, 12 de Outubro, a propósito de coisa nenhuma, e porque não dispõe de argumentos para absolutamente nada, que “fique desde já registado que o Partido Comunista Português é O PCP é cúmplice e instigador de atitudes violentas em Portugal”. Embora Jerónimo, que é um Homem de bem, tenha respondido "violenta e agressiva é esta política que está a fazer tanto mal…", ficou o registo de quem, para além de andar de cabeça perdida com o mal que lhe tem sido feito pelos próprios apaniguados – tem o País todo contra ele, acossado por todo o lado. O individuo é de uma pobreza moral e intelectual de tal forma medíocre que ofende a inteligência do mais comum dos mortais. Um fascistoide, que apenas tem na chanceler da Alemanha, a referência que já nem lhe chega para se defender. E nas figuras execráveis de uns Relvas, Borges e outros que tais, que passeiam o seu ódio aos trabalhadores e…até aos empresários, uns e outros calaceiros e ignorantes, do alto da sua cátedra, obtida ou mesmo comprada no vão de qualquer esquina do mundão cão que ajudaram a construir e agora, tentam desesperadamente manter.

Este pobre de espírito, que nem ao reino de Massamá tem direito, devia mostrar algum respeito pelo nome do Partido Comunista Português. Ele o outros que, se falam à vontade nos tempos que correm, o devem a centenas e milhares de camaradas que deram a vida para que tal seja agora possível. Ironia dos destinos insondáveis, tanto enchem a boca com o “perigo comunista”, como os fascistas de outrora o faziam, que se esquecem que, cada vez mais, os portugueses de boa-fé (pelo menos esses…) confiam na generosidade da luta daquelas e daqueles que, dia a dia, nos seus locais de trabalho, nas empresas e nas escolas, se revêm na luta do Partido pelos seus direitos e que, no quadro constitucional apresentam propostas que defendem as suas vidas.

Mesmo na noite mais triste/em tempos de solidão/há sempre alguém que resiste/há sempre alguém que diz não”, o Poeta disse um dia. E cada dia, nestes tempos de cólera, renasce a necessidade de dizer NÃO. A esta gente que de dignidade nada percebe, de respeito muito menos. E, pelos vistos, nem de contas, também. Que estão ainda lá a fazer, perguntamos com todo o sentido, porque razão lhe é conferido o direito de governarem um País que estão a tentar destroçar, em cada medida que levianamente tomam, em cada folha de excel que ensaiam todos os dias uma nova e desesperada medida, que só tem uma finalidade: destruir um País com séculos de história.

O compadrio, a mais descarada corrupção e o rastrejar aos interesses do grande capital, aqui como desgraçadamente por essa europa, cúmplice do mais descabelado ataque a quem trabalha. Nada basta porém a estes canalhas. A intimidação, que de nova só tem o estilo, passa agora, para a ordem do dia, tentando difundir o velho “ódio aos comunistas”, que lembra velhos preconceitos, que conduziram a perseguições terríveis, no nosso País e não só. Para azar deles, embora tal custe um trabalho contante de sensibilização e de alerta, as coisas estão a mudar e as pessoas não são parvas, nem ignorantes.

O personagem talvez espere um dia em que não tenha medo de sair à rua, encontrar em qualquer esquina, alguns “jotas” que lhe façam a saudação que talvez lá no íntimo anseie. Para já, ele sabe disso, apenas tem pela frente um País que o despreza. Assim tal seja o desígnio de o correr da cadeira, o mais rápido possível. Porque só mesmo numa cadeira de conselho e ministros ele se aguenta. E mesmo assim, ao que parece, muito mal, mesmo muito mal…  

 

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