10 novembro 2013


 1 ANO DE FOME PARA O AUTOR!
http://www.youtube.com/watch?v=3ucdeQcrecI

O homem, do alto púlpito da sua arrogância, o matemático feito ministro, proclama um ano de fome para os portugueses. Quando um dos membros desta seita sinistra fala, exclui-se da urbe, convencido que está de um pretenso espírito de missão para salvar a Pátria. Equações à parte, o homem já provou toda a sua incompetência, no campo dos números reais[1]. Passou-se (!) para o campo dos números imaginários[2], numa aritmética que de racional tem muito pouco. Isto enquanto se vão conhecendo outros números reais, que atestam 154 milhões de euros entregues aos privados, para fazer concorrência à Escola Pública, personificados em “contratos de associação”, uma coisa assim como, eu exploro e tu (Estado) pagas. Muita gente pois a receber o que não deve, circunstância aparentemente pacífica, normal para os primos e primas dos centrões da nossa politica partidária, provando afinal que Euclides tinha razão ao demonstrar, por redução ao absurdo, que o conjunto dos números primos é infinito…[3]. Crato é afinal um absurdo ou o absurdo é mesmo o Crato? Pudera Euler[4] descer à terra para explicar a este senhor o único caminho possível, a ponte para o buraco onde se devia meter e dele só sair um ano depois de greve da fome “obrigatória”. Mas uma coisa podemos fazer, privatizar o Crato. Por 20 euros apenas, não vale decerto mais que o que propõe para a prova, exame, ou lá o que é(…) aos professores.
Em aritmética racional, é necessário distinguir cuidadosamente as proposições primitivas das proposições demonstráveis. Normalmente, através de uma teoria dedutiva. Na vida real (…) qualquer cidadão consegue demonstrar a inutilidade do Crato, pelo menos no que reporta ao serviço público. Presta um bom serviço aos tais privados, claro que sim, mas nós somos mais que eles e, a dedução possível é que o devemos simplesmente eliminar, porque não presta serviço algum a causa pública. Simplesmente, não presta!



[1] Em Matemática: números que têm uma correspondência biunívoca com os pontos de uma recta; são usados para representar uma quantidade contínua (conjunto R). Em linguagem corrente: números que retratam a realidade…
[2] Em Matemática: números complexos com parte real igual a zero, ou seja, um número da forma z=a+ib, em que i é a unidade imaginária (conjunto Z); resultam da necessidade de calcular distâncias no plano cartesiano. Em linguagem corrente: números que povoam o subconsciente (e inconsciente) daqueles que estão fora da realidade e que infelizmente povoam o universo do poder…
[3] Euclides de Alexandria, matemático grego, conhecido como o "Pai da Geometria". O Teorema de Euclides : Existe uma quantidade infinita de números primos
[4] Leonard Euler (1707-1783), físico, astrónomo e matemático suíço. Autor da Teoria do Grafos, de cuja aplicação mais conhecida é a resolução do “problema das 7 pontes de Königsberg”: http://users.prof2000.pt/agnelo/grafos/pontesh.htm             

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