27 junho 2014


PIRRO ou PORRA?

 
 
 
 
 
 
 
 
Só a ideia de ter como “representantes” uma boa dúzia de meninos ricos e mimados, cujo “valor” flutua na relva do mercado (ou no mercado da relva), assusta qualquer um. A pompa aqui ajusta-se a circunstância. O conjunto das chamadas figuras públicas e comentadores pagos que vieram a terreiro atestar a mais-valia desta selecção, mais valia que estivessem calados, foi tempo perdido, ilusões vendidas a preço de saldo e que talvez tenham deslumbrado as estrelas que penosamente se arrastaram pelos Brasis.
E aquele a chamam o “melhor do planeta” e que raramente consegue articular 2 frases sem sentido, como irá lidar com este rotundo fracasso? Afinal, mais uma vez, acaba por ficar aquém das expectativas.
Mas falemos de atitude. Com todas as cambiantes possíveis e imaginárias, houve de tudo, desde a arrogância (vai ser o ano de Portugal, somos melhores,…) até a resignação pura e dura (sabíamos que havia outros melhores que nós…), patente aliás no ultimo jogo. Mas há mais atitudes, como a do inefável Bento, “…não me demito, aconteça o que acontecer”. Tal com o outro, que também não, nem mais ou menos, apesar do/s fracasso/s evidente/s. Também, tal como o outro, tem um desígnio, pelo menos nacional, quiçá europeu, ou mesmo mundial, quem sabe? É também isso que irrita, de tão diletante.
A pífia campanha publicitária à volta da coisa quer sobretudo alimentar o incontido brio lusitano, ferido em tempos de servidão. Para fora, com algumas adendas, para dentro com prebendas e comendas, como iremos ver…

PIRRO na vitória, ou PORRA para isto tudo?

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