21 setembro 2014

NUNO PAULA DO CRATO TEIXEIRA DA CRUZ







 
 
 
 
 
Unidos numa simbiose pífia, eivada de lugares comuns de gosto duvidoso, Paula e Nuno de seus nomes, interpretam a inesquecível peça de pedir perdão. Bons costumes, lição estudada para consumo eleitoral, acto de contrição de contornos inexauríveis. Há coisas piores, como por exemplo, a dissonância. Ele fala da incongruência da fórmula, ela confessa-se surpreendida pelo afundamento do sistema. Ambos protagonizam um interessante “estado de citius”, em que o denominador comum é a monstruosidade passa-culpas, com uma demissão de um ou outro técnico, na boa pinta nacional, de uma forma de fazer política e lidar com adversidades tidas como naturais. Peço desculpa, fico de bem com a minha pobre consciência e tudo continua mais ou menos na mesma, a justiça como uma vontade do regime, que parvo que eu sou…

Mas vendo bem as coisas, um e outro são titulares nesta famigerada “selecção nacional”, onde o treinador vale ainda menos (se possível) que o Paulo Bento e que não se demite, nem é demitido, monstruosa figura, que nem de estilo, porque nenhum tem que não seja o de uma mediocridade extensiva a todo o plantel. E, por falar em congruência, manda a Matemática que, sendo a e b números inteiros, “a” é congruente com “b” para o módulo “k” (diferente de zero), se a diferença entre a e b, for divisível por k. Como a diferença entre o Nuno e a Paula é zero, qualquer que seja a capa (k), existe congruência absoluta, a que se pode chamar, sem qualquer rebuço, mediocridade.

A circunstância, decerto falaciosa, de um banal pedido de desculpas, não encaixa neste bando de deploráveis criaturas. Podem continuar a falar, até ao fim, seja ele qual for. Já ninguém, nem sequer os seus apaniguados, os leva a sério. Nem merecem a mínima credibilidade, pena é que não paguem ao País, o preço da sua incompetência.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?