25 abril 2019

Sem tibiezas,
Sem, quaisquer peias, que por vezes tolhem o pensamento,
Sem meias-tintas,
Sem medos!
Para tal, conquistamos a Liberdade!
Há alguns que não conseguem falar do 25, sem lembrar o outro (25) de má memória (...)
Há outros que se regozijam das conquistas e (depois) na prática corrente, acabam por distorcer as imagens e andam sempre desfocados (uma sensaboria)
Há ainda os que celebram o 25, como antes celebravam o 28.
Há aqueles que parecem funcionários administrativos (sem desprimor) que picam o ponto às 9 da manhã, e às 5 da tarde mordem os lábios, que chatice...
Há os que têm boas maneiras e cultivam os salamaleques, dando uma para um lado, outra para o outro, a ver se (e quando pega).

E às tantas surgem (pela voz do Poeta) “... os vagabundos/que por falta de fundos não ocupam a mesa/têm olhos profundos/vão atrás de outros mundos que pagaram com sono e beleza...”
E nascem por toda a parte, os insubmissos, que não trocam por nada a sua “arte”
E brotam, aqui e ali, as nascentes, que dão em rios profundos de indignação, que se diz positiva, porque quer a transformação.

Nós pertencemos à “espécie” daquelas e daqueles que não se deixam enganar, talvez porque já fomos enganados um dia. Somos insurgentes, queremos vida e política a sério. 
E sobretudo, não nos esquecemos que hoje, mais do que nunca, é preciso dizer:
25 DE ABRIL SEMPRE, FASCISMO NUNCA MAIS!

This page is powered by Blogger. Isn't yours?