26 abril 2020

O HOMEM QUE “DESFILOU SOZINHO EM LISBOA...COM PORTUGAL ÀS COSTAS





























A notícia (*) corre com a velocidade acelerada, não de passo de corrida, mas de camunha lenta, quiçá penosa.
Diz a Autora Rita Neves Costa, que, “...um homem desfilou às 15 horas numa Avenida da Liberdade deserta, em Lisboa. Sem carros, pessoas e só com a presença de agentes da autoridade. A bandeira gigante de Portugal pinta o quadro de uma avenida vazia, mas que todos os anos se enche de milhares de pessoas para festejar a liberdade e a democracia. Este ano, a pandemia obrigou a que ficasse sem gente e cravos vermelhos.”

Soberba caminhada
Quem é?         
Apenas um Homem, que carrega a Pátria...           
Tal como ele, carregamos a bandeira que bem queríamos que fosse o símbolo de um País e não de um mero protectorado dessa "união", onde estamos unidos a coisa alguma e onde somos ainda insultados diariamente, por sermos quem somos.

O Homem que carrega o estandarte bem poderia (quem sabe) chamar-se Portugal. 
De qualquer forma, ele sabe o que representa. Não precisamos de lhe perguntar de que lado está, decerto não se identifica com quem vai pagar impostos à Holanda, nem quem carrega para os offshores as mais-valias subtraídas.
Para provar que não toca a todos por igual, a crise que assola o mundo, Portugal (assim se chama, porque eu quis) corre a Avenida deserta e proclama, sem precisar de dizer uma palavra, a Soberania.    

Assim queremos apoiar o Senhor Portugal, Homem e Cidadão de honra, que só por este gesto merece (não estivesse tão banalizada) a medalha que o distingue dos que se escondem na sombra.       
Que viva então o Portugal de Abril, que viva assim a Avenida que se diz LIBERDADE!

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