28 novembro 2020

 28 Novembro 2020

 



 

O Homem da máscara é (pode ser) a imagem difusa de uma realidade, ou da realidade, que se nos apresenta e para a qual nos preparamos, na defesa da saúde, com os cuidados devidos do chamado distanciamento social.

 

Sendo hoje um dia especial, o Homem da máscara pensa como seria sem ela e parece querer fechar os olhos, para porventura poder reflectir melhor, deixando-se embalar na doce austeridade da excepção que lhe tolhe os direitos.

 

Porque, eles (direitos) estão ameaçados, sempre e todos os dias, pese embora a canção de embalar dos tolos e dos que gostam de multiplicar, “...num ritmo exasperado, sondagens, conjecturas e previsões”, num desejo indelével de “...dominar o futuro pior, de calculá-lo para o controlar.”[i]

 

Contudo, o Homem da máscara não quer, hoje no 28 de Novembro, criticar nem verberar a sua fúria. Apenas pretende SAUDAR TODOS OS QUE SE LEMBRARAM DELE, sem máscara, ou agora com ela, e SAUDAR AINDA TODOS AQUELES QUE DEFENDEM A LIBERDADE E QUE LUTAM (como ele sempre fez) POR ELA.

 

Muito grato!



[i] Citações de “Vírus Soberano? A Asfixia Capitalista”, de Donatella Di Cesare, (Jul. 2020), Edições 70, pág. 21


This page is powered by Blogger. Isn't yours?