08 novembro 2020

 O “LAPSO” DE UM RIO SEM RUMO

A notícia da cedência á extrema-direita, por parte do PSD, quase coincidente com a queda da besta na América, é facto mais que suficiente, para aferir a qualidade do líder do dito partido.

Será um Rio sem rumo, ou o verdadeiro rumo de Rio?

Seja o que for, a realidade é o que é.

Nos Açores, onde a política titubeante e de cedências do Partido (dito) Socialista, dá (sempre) o resultado que se sabe, a Direita pura e dura renasce, pela responsabilidade acrescida das tais políticas duvidosas. Sim, foram a ausência de resposta aos problemas regionais e a arrogância no exercício do poder durante mais de 20 anos, que abriram o caminho que ora se desenha.

 

E hoje, a Direita (dita) democrática só existe no pensamento e na lógica de boas intenções dos comentadores. E, diga-se de passagem, nas cabeças de alguns “pensadores” que, mesmo que pensem pela sua cabeça, não deixam, em boa verdade, de andar com a cabeça na mão...

 

A Direita é isto mesmo. 

Onde nasceu afinal o “venturoso” deputado, que vocifera conta a Democracia que lhe deu a palavra? Os “pais” são eles próprios, aliás nem sequer consta que ele renegue tal paternidade.

 

O aviso de Costa a Rio, “...passou hoje uma linha vermelha”, é mais uma lição para ele do que para o homem que caucionou tudo o que existe de pior num partido político, o ódio, o racismo, a xenofobia, enfim a antecâmara do fascismo. 


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