23 abril 2021

DIA MUNDIAL DO LIVRO E DOS DIREITOS DE AUTOR


 

















Neste dia, 23 de Abril celebra-se o LIVRO.

A imagem do livro é para mim, como para tanta gente da minha geração, o símbolo máximo do Conhecimento e da Liberdade.

Com ele convivemos e a ele lhe continuamos a dedicar grande parte da nossa vida, o nosso companheiro, sabemos-lhe o sabor e o cheiro, o significado que tem, sempre e em cada momento.

Kafka, dele diria, “...deve ser o machado que quebra o mar gelado em nós.”

 

Neste dia, que serve para realçar o VALOR de um livro e possivelmente a mensagem que lhe está (sempre) subjacente, deixo a foto de capa de um dos livros que marcou a minha formação social e política.

É uma edição de 1974, impresso na Tipografia Central da Borralha, em Águeda, a edição nº 157, datada do mês de Abril. Dele deixo uma pequena nota da contra-capa: “Trata-se de uma antologia, organizada por ERNEST MANDEL, sobre Conselhos Operários, Autogestão, Contrôle Operário, nas diversas fases da ascensão do proletariado em face da empresa. O autor expõe, de forma bastante clara, as transformações operadas na sociedade até aos nossos dias”.

Do Autor, que recordo com saudade, porque o conheci e com ele me lembro de conversar, nos anos da Revolução, quero registar que nos deixou no ano de 1995, com 72 anos, tendo-nos legado várias obras, das quais destaco o “Tratado de Economia Marxista” (1962), que nós apelidávamos ternuramente apenas de “Traité”.

 

A outra obra que também quero hoje recordar e que foi talvez a primeira leitura importante, em matéria de filosofia política: “A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado” do Engels, um livro inesquecível, por tudo e mais alguma coisa e também porque foi um dos livros que me “desapareceu”, na voragem daqueles tempos...

 

O LIVRO NÃO É UM OBJECTO QUALQUER, ELE FAZ PARTE INTEGRANTE DE NÓS E DAQUILO QUE SOMOS!


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