10 outubro 2021
A MÚMIA AINDA MEXE
Uma notícia recuperada do ano passado, conta que um grupo de cientistas teria recriado a voz de uma múmia egípcia com 3 mil anos.
Aqui, neste reino de algumas múmias vivas, ganha particular saliência a múmia de Boliqueime que, de quando em vez e sem precisar de apoio tecnológico, emite uns sons, repetitivos e monocórdicos, que cheiram a naftalina e tresandam a ódio ressabiado.
Desta vez a “emissão” centrou-se na chamada de atenção para a “forma limpa” como o País teria saído daquela desgraça negociada com a troika, a que chamaram “Programa de Assistência Financeira”. E ainda tem o desplante em grunhir, "Portugal continuou a crescer menos do que os países com que se deve comparar e o empobrecimento relativo, que devia ter começado a reverter, continuou a agravar-se. Tem sido o reflexo de uma vitória dos partidos da extrema-esquerda apoiantes do Governo, de cujos objetivos faz parte a fragilização dos fatores de crescimento da nossa economia, e que, explicitamente, apoiam Governos de países onde impera a ditadura e a miséria"
Para este miserável representante de um passado de ruinosa memória, quando recebeu milhões da EU e apostou no betão, patrocinou cursos de formação fantasmas pagos a empresas de amigos, liquidou o tecido empresarial do País, matou a agricultura e as pescas e desprezou a Educação, a Cultura e a Cidadania (deixem-nos trabalhar, lembram-se?).
Esta múmia que desgraçadamente continua a fazer-se ouvir (não existe infelizmente uma tecnologia de inversão) esteve sempre do lado dos corruptos que lhe encheram paulatinamente a pança, vem agora atormentar o nosso sossego e perturbar as consciências de quem trabalha (sim, de quem trabalha!).
Tudo o que possa vomitar hoje, do seu lúgubre túmulo, apenas tem valor para os que o seguem (mas haverá quem?) e para mostrar que o País trata bem de mais quem o tentou destruir...
Desejar paz á sua alma é um lugar-comum que pode parecer estranho...