26 junho 2022

MENTIRAS E VIDEO (aqui não há sexo)


 











Vídeos aos montes.

Mentiras a rodos.

Se há asserção que melhor assente ao tema, que venha e mostre o seu valor.

A histeria continua. 

Primeiro, o “encanto” pela “causa” da Ucrânia, da resistência ao invasor, da “neutralidade” daquela agremiação “pacífica” que começa por “N” e termina em “O”, ao envio maciço de armas, de milhões de milhões de dólares, euros e libras, vindos de todo o lado (onde os há), dos passeios do jovem comediante, marionete de Washington, pela europa de bem, os parlamentos a babarem-se todos com as patranhas mais primárias, ...

Segundo, a adesão ao clube dos “bons”, a pré-adesão, antes da dita, a maior das mentiras, coisa em que não sei se há alguém que acredite e que representa o maior dos enganos, possivelmente para o desgraçado povo ucraniano, obrigado a sofrer por força de uma guerra e de uma liderança irresponsável, que, a pouco e pouco, lhe vai retirando os direitos mínimos a uma qualquer democracia que se preze, os direitos de trabalho e os de organização política. Pensar que aquele país, onde campeia a corrupção, cumpre algum critério para “entrar no clube” será o mesmo que acreditar que o pai natal anda por aí a distribuir rublos.

No filme há um engano fatal, o personagem que grava vídeos com mulheres que falam sobre sexo tem um fetiche por algo que não atinge. Na vida real, não há paradoxo nenhum, a tal de união europeia manda gravar vídeos, prometendo algo que não existe, nem provavelmente existirá tão cedo, nem sequer com nenhum dos medíocres personagens actuais.

Com tanta trapalhada, que se junta às “terríveis sanções” que só atingem os trabalhadores e os cidadãos carenciados, o invasor deve rir a bandeiras despregadas e depreciar ainda mais o dito ocidente, de que afinal também faz parte, pelo menos, no sistema económico que produz a desgraça em todo o mundo.

Não há sexo, como no filme. Pelo menos que se saiba, uma vez que a impotência é muito superior à capacidade de fazer. A falência completa desta casta dirigente, já vem de longe, é um tenebroso filme de terror, em que a guerra serve para encobrir o seu fracasso. Não querem a paz, porque lhes tira o vergonhoso protagonismo do espectáculo e da mentira.  

Seja o que vier, não deverá contar com a realização superior de Steven Soderbergh. 

É, quando muito, um filme foleiro de série negra, num cinema (país) ao pé de si. 

Desgraçadamente.

 

 

 


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