02 maio 2024

UM PRIMEIRO DE MAIO VERMELHO! 



Este sim.

Após "tantos anos a viver pela calada", ou simplesmente subjugados à ditadura mediática, eis que a rua de repente é invadida e ocupada por quem trabalha e luta, muitas vezes, pela sobrevivência. 

Assim foi no 25 de Abril, assim foi no 1º de Maio. A cor vermelha passou à frente do cinzentismo do Poder. Uma ofensiva necessária? Sim, porque estar à defesa significa recuar sempre, permitindo aos vampiros que continuem a comer tudo e a não deixar nada, alimentando-se do “sangue fresco da manada”. Sim, vampiros, como por exemplo a EDP e as grandes superfícies, Pingo Doce, Auchan, Sonae, Minipreço, Lidl. São estes que, ao mesmo tempo vêem o governo da Direita a baixarem os impostos, obrigam os trabalhadores a trabalharem Sábados, Domingos e feriados, muitas vezes sem receberem a dita “compensação”.

É disto que devemos falar, nomeadamente. Como é possível que se permita às grandes superfícies e hipermercados estarem abertas no Dia do Trabalhador?

A nova forma de escravatura passa (também) por aqui. Há que denunciar, há que impedir a tirania do Capital. É completamente falso que a abertura dos gigantes do mercado favoreça alguém. O que é verdade é que, pela obrigação forçada do trabalho aos fins de semana, se instalou o medo e a submissão. E que é também verdade é que, se andarem por esse mundo, encontram poucos, muito poucos, exemplos como o nosso, onde a parvoíce de ir fazer compras aos Domingos pegou de estaca, em prejuízo dos trabalhadores, cada vez mais explorados.  

Acordem, venham para a rua, o lugar onde a Esquerda deve estar permanentemente, na insubmissão que a deve regular e onde os poderes normalmente acabam sempre por cair.

E que viva o 1º de Maio e a luta internacionalista dos trabalhadores!


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